A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio da Diretoria de Planejamento, iniciou na Escola Jovem Boa União (Integral), o projeto Escola Segura, coordenado pelo sargento Maurelando Leão e que, nesta terça-feira, 18, realizou a capacitação de professores.
Trata-se da primeira fase do projeto que nada mais é do que um alinhamento sobre segurança pública escolar, por meio do qual os professores aprendem a diferenciar, entre outras coisas, o que é um ato de indisciplina e o que é um ato infracional, além de conhecer os mais diversos tipos de drogas.
Em um segundo momento, o projeto será desenvolvido com os alunos por meio de rodas de conversas, nas quais serão abordadas questões ligadas a segurança pública e também ao combate ao uso de drogas e, a partir daí, preparar diversas atividades como peças de teatro, canto, dança, poesias. No final, tudo isso será apresentado à comunidade em uma grande atividade no Teatro Plácido de Castro, o Teatrão.
O coordenador explica que além da Escola Boa União, outras escolas de Rio Branco também receberão o projeto, que foi idealizado pelo secretário de Educação, Mauro Sérgio Cruz (SEE), que ao assumir sentiu a necessidade de fazer algo frente ao abandono em que se encontravam as escolas.
O Projeto Escola Segura possui quatro eixos. O primeiro é a melhoria da sensação de segurança. O segundo é a segurança patrimonial. O terceiro eixo é o desenvolvido de ações, como as que estão acontecendo na Boa União e o quarto eixo é a criação do Centro de Tecnologia e Informação de Segurança Escolar.
Para o diretor de Planejamento da SEE, professor Márcio Mourão, que fez questão de participar da abertura das atividades na Boa União, é preciso trabalhar projetos dessa natureza. “São projetos voltados para a segurança de nossos alunos e eles começam nas escolas, sendo fundamental também o apoio da família”, destacou.
Dentro da Boa União, o projeto vem sendo incentivado pela coordenadora de Ensino, professora Cláudia Valente, que destaca haver um sentimento de segurança desde que a escola passou a ter segurança armada. “E a polícia também está dentro da escola, o que melhora muito o nosso trabalho e os professores também sentem-se muito mais seguros”, faz questão de dizer.