De 2011 até agora, o governo do Estado chegou à marca de quatro milhões de mudas plantadas pelo programa Florestas Plantadas, que promove a geração de renda e conservação da natureza ao criar uma pequena floresta produtiva para quase duas mil famílias em todo o Acre.
Nesta sexta-feira, 18, o governador Tião Viana recebeu em seu gabinete os diretores da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) para falar sobre resultados dos projetos, com cerca de 60 famílias que começarão este ano já a colocar suas florestas em produtividade, numa expectativa de quase 100 toneladas de produtos derivados em 2018.
Considerado prioridade na área produtiva do Estado, o Florestas Plantadas trabalha com seringueiras, em áreas de dois a três hectares por família, em consórcio com outras plantas como castanheira, açaí, graviola, acerola, banana e tantas outras. O programa ainda faz um aproveitamento de áreas, devolvendo o verde aonde era apenas pasto.
“Estamos aproveitando as áreas já abertas e plantando árvores. E são espécies que estão proporcionando renda para o agricultor com uma floresta produtiva em poucos anos. Não é necessário derrubar uma árvore para trabalhar essa questão da melhoria de renda”, destaca Paulo Braña, diretor de produção familiar da Seaprof.
O projeto Florestas Plantadas faz parte de um arranjo de ações por parte do governo do Estado para o desenvolvimento sustentável. O Acre é uma referência nacional e internacional devido a iniciativas como essa, que além da conservação ambiental, promove a inclusão social e a geração de renda, respeitando cada particularidade das comunidades que vivem na floresta.
As secretarias de Meio Ambiente (Sema) e Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) executam o programa, que tem apoio do banco alemão KfW e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) por meio do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (PDSA II).
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