Sucesso de público. Quase 15 mil pessoas passaram pela segunda edição do maior evento científico da educação básica do Acre, na regional Tarauacá/Envira. A Viver Ciência Itinerante foi realizada na quinta e sexta-feira (7 e 8), na Escola Estadual Djalma da Cunha Batista, e contou com a participação de 23 escolas da região, incluídas instituições indígenas e de ensino especial.
Foram mais de 40 exposições abertas aos visitantes, que puderam interagir com as atividades de iniciação científica e robótica, além de participarem do planetário móvel, que este ano recebeu mais de duas mil pessoas em Tarauacá. A Viver Ciência é uma iniciativa do governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Educação e Esporte (SEE).
A coordenadora do núcleo da educação em Tarauacá avaliou o evento sediado no município. “Ficamos muito felizes com o envolvimento dos moradores da região com a Viver Ciência de 2018. É visível que a participação do público cresceu com relação ao ano anterior, e isso prova que a educação e a iniciação científica melhoram a cada ano”, destaca.
A mostra, que começou a ser realizada em 2015 em Rio Branco, busca expandir por todo o estado os trabalhos desenvolvidos pelas escolas no âmbito da ciência. “É um grande evento que já faz parte do calendário escolar do Acre e levado para as cinco regionais do estado. A intenção é interiorizar essas ações de iniciação científica, formando a troca de conhecimento e interação entre as escolas em prol da pesquisa.”
Das 23 escolas participantes, 12 receberam apoio do transporte escolar no deslocamento dos alunos engajados na mostra, transportando aproximadamente 2.500 estudantes por dia. Em 2017, o evento acolheu mais de 12 mil visitantes, totalizando um público superior a 27 mil pessoas nos dois anos de Ciência Itinerante no município.
Para o secretário de Estado de Educação e Esporte, Marco Brandão, o evento é uma forma de popularizar a ciência entre os estudantes, professores e toda a comunidade. “Os trabalhos voltados à ciência e tecnologia desenvolvem nos alunos o instinto de pesquisador, fazendo com que se tornem cidadãos engajados nas ações pedagógicas de cunho científico, tornando-os profissionais de sucesso no futuro.”