Junto aos três filhos, Deti Paiva e Clemilda Nascimento moram no bairro Placas há nove anos, lugar onde também funciona o empreendimento do casal. Eles representam uma das 350 famílias acreanas beneficiadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), cujo alcance também abraça a região do Ouricuri e Chico Mendes.
Com o fim das obras previsto para agosto deste ano, Deti revela que a expectativa para a entrega é positiva: “Vai ter academia, quadra de esporte e, com certeza, vai melhorar até para o comércio”. A comunidade também terá acesso a saneamento básico (água, drenagem e estação de tratamento de esgoto), além de todas as ruas pavimentadas.
Outro ponto importante é a finalização de uma estrutura de 900 metros similar ao Canal da Maternidade. Antigamente, o local era usado como esconderijo e até rota de fuga de criminosos. Agora não mais. Parque infantil, quadras de vôlei e de futebol, academia ao ar livre e quiosques devem assegurar o direito à qualidade de vida da comunidade.
Hoje, o Acre atende aos chamados Objetivos do Milênio (ODM) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A gestão do governo Tião Viana já destinou mais de 60% dos recursos necessários para atingir a universalização do acesso à água e à coleta e tratamento de esgoto. Para 2018, a expectativa do Estado é se destacar pela conquista de um dos maiores índices de saneamento da Amazônia.
Sobre o PAC
O programa comemora a conclusão de 82,3% de ações em todo o Brasil, no período de 2011 até maio deste ano. Com mais de 30 mil execuções, o governo federal avalia que o programa contribuiu para a geração de empregos de Norte a Sul. No mês de dezembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país atingiu a menor taxa de desocupação em toda a série histórica, com 4,3%.
Ainda nos últimos três anos, o Ministério das Cidades aponta que R$ 26,6 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU) e de operações de financiamento foram utilizados para obras de saneamento básico. O total previsto para o próximo triênio é de R$ 38,4. De acordo com o presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Gilson Queiroz, “a cada R$ 1 investido em saneamento, economizam-se R$ 4 na saúde pública”.