A implementação do Programa de Regularização Ambiental (PRA) no Acre foi apresentada como case de sucesso no evento Amazônia Real na COP26, na tarde desta sexta-feira, 5, em Glasgow. O governador Gladson Cameli prestigiou o painel junto com a comitiva do Acre.
“O Acre tem buscando o caminho do equilíbrio entre a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico. É assim que vamos chegar à sustentabilidade”, disse o governador.
Promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force), o evento Amazônia Real reuniu técnicos, secretários e governadores da Amazônia Legal brasileira no Espaço Brazil na COP26.
O secretário Israel Milani, apresentou as iniciativas do governo acreano e destacou o apoio ao produtor rural como um grande diferencial. “O avanço do Acre no Cadastro Ambiental Rural (CAR), com mais de 55 mil imóveis rurais cadastrados – 100% do total de áreas estimadas no estado – é um reflexo para a manutenção do pioneirismo, agora na implementação do PRA”.
Mesmo em plena pandemia causada pela Covid-19, o governo do Estado por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), iniciou 2021 com atividades de prospecção para seleção de áreas que serão contempladas, dentro das ações de fomento do programa, que irão beneficiar diretamente os produtores rurais da agricultura familiar.
O recorte adotado pelo secretário Israel no painel foi o apoio do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia (Psam), uma iniciativa financiada pelo GEF (Global Environment Facility) e é parte do Amazon Sustainable Landscapes (ASL), um programa regional voltado especificamente para a Amazônia, envolvendo Brasil, Colômbia e Peru.
O Banco Mundial é a agência implementadora do programa, que tem como diretriz principal a visão integrada do bioma, de modo a promover a conectividade entre os três países.
“Temos muito a avançar com o PRA e contamos com o apoio dos parceiros para dar continuidade ao trabalho pioneiro do Acre, o de estimular a recuperação das áreas degradadas e ainda com fins lucrativos”, destacou Israel.