Robinson Faria, do Rio Grande do Norte, foi o governador a falar em nome dos demais pares da Região Nordeste. Ele afirmou que seu Estado, hoje, investe mais que o mínimo estabelecido pela Constituição Federal de 1988, mas não consegue dar resolutividade para a segurança pública.
“Temos que ter um sistema único de segurança. Essa será a maior vitória, se tivermos aqui o consenso de criarmos esse sistema. Estou investindo 15%, superior ao que estabelece a Carta Magna, e não estou conseguindo êxito. Porque falta uma palavra chamada integração. Quero saber se vai sair ou não essa decisão aqui no Acre”, destacou Faria.
O governador do Rio Grande do Norte ponderou ainda que o Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança Pública, cujo tema é: “Narcotráfico, uma Emergência Nacional”, é algo inédito no país.
“É a primeira vez que vejo o Brasil reunido para debater a segurança pública. É um grito de socorro, de convocação, de chamamento. Acho que este encontro seja talvez a última oportunidade para que tenhamos, a partir de então, uma nova postura de segurança pública. Não estamos aqui para eleger culpados nem corrigir o passado”, declarou Faria.
O governador potiguar explicou ainda que a solução para a problemática da violência e da criminalidade no Brasil perpassa pelo envolvimento de todas as esferas do Executivo, da União aos municípios. “Faltam ações de cidadania para levar o lazer, o esporte. Se o Estado não fizer as ações de cidadania, o bandido faz. Ele vai suprir o papel que o Estado sozinho não consegue suprir.”