O governo, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), realizou na manhã da quarta-feira, 19, a reunião virtual do Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental (APA) Lago do Amapá para apresentação do resultado da primeira etapa de revisão do plano de gestão da Unidade de Conservação (UC).
Na abertura, a diretora executiva da Sema, Vera Reis, agradeceu o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Programa Paisagens Sustentáveis da Amazônia (PSAM) e destacou a importância das contribuições da comunidade na elaboração do plano de gestão.
“Agradeço o empenho e participação dos conselheiros para que o plano fosse o mais representativo possível. A APA é uma unidade importante para a cidade de Rio Branco, a Sema tem uma grande expectativa, assim como os moradores da comunidade, em relação a esse instrumento de gestão por ter um significado de desenvolvimento sustentável para região e também por ser uma área de grande importância para o desenvolvimento da cidade”, destacou Vera Reis.
A presidente da Associação de Moradores e Produtores Rurais da Estrada do Amapá (Amprea), Alieth Gadelha, destacou o engajamento da associação nas ações da APA. Ela lembrou que em 2013 houve uma ausência do acompanhamento das ações dentro do território e comemorou a retomada a partir de 2019.
Mirna Caniso, gestora da APA, destacou a importância do plano de gestão ao detalhar as etapas de estruturação. “O Plano de gestão foi estruturado em três partes, sendo a primeira com informações gerais da unidade, como acesso, localização, histórico de criação e características gerais. A segunda parte consiste no diagnóstico socioeconômico, contendo informações sobre o perfil das famílias, condições de habitação, saúde, educação, renda entre outros e a terceira parte constituída pelos programas, normas e visão estratégica”.
O diretor da empresa Tecman, Fábio Thaines, responsável pela condução do processo, apresentou as análises críticas de avanços, restrições ou dificuldades de implementação e as oportunidades. Segundo ele, os dados obtidos permitem ainda a avaliação rápida e a priorização da gestão das unidades de conservação (UCs).