Apesar de a chuva ter caído em áreas isoladas do Estado, a situação do Rio Acre, manancial que abastece a capital e parte do interior do Estado, ainda é preocupante. Na manhã desta segunda-feira, 19, autoridades estaduais e municipais estiveram reunidas na sala de situação do Corpo de Bombeiros, para avaliar a condição hídrica.
Participaram da reunião as equipes da Defesa Civil Estadual e Municipal, o Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac), a Secretaria de Meio Ambiente (Semeia), o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), o Policiamento Ambiental, o Instituto de Mudanças Climáticas (IMC) e o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer/AC).
“Ainda estamos em alerta, pois, apesar das últimas chuvas, a situação ainda é critica. Para garantir o abastecimento, pedimos à população que economize água e nos ajude a informar, caso haja um cano estourado, pelo número 08007211314, e nos informe do desperdício de água”, enfatizou o superintendente do Depasa em Rio Branco, Miguel Félix.
Segundo o coordenador da Defesa Civil Estadual, Carlos Batista, várias medidas foram tomadas para que a população continue recebendo água. “Por meio do decreto nº 1.502, de agosto de 2016, a Defesa Civil Nacional, reconhecendo a situação de emergência do Acre devido à severa estiagem, vários caminhões-pipas passaram a abastecer os pontos mais críticos de Rio Branco e do interior”, explicou.
De acordo com especialistas do IMC, ainda na segunda quinzena de setembro estão previstas chuvas, mas o nível do Rio Acre só deverá ser normalizado em outubro.