O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), deu um importante passo em direção à transparência e ao fortalecimento do controle social na área da saúde. Nesta quarta-feira, 26, foi lançado o Observatório de Monitoramento das Síndromes e Leitos Pediátricos no site oficial www.observatorio.saude.ac.gov.br.
Com dois painéis dedicados ao monitoramento de leitos – Srag Pediátrico e Monitoramento de Síndromes Gripais – a plataforma Notifica possibilita o acesso contínuo a informações relevantes sobre a situação de saúde da população do estado.
O objetivo do portal é disponibilizar dados atualizados e transparentes sobre a vigilância hospitalar, permitindo que profissionais da saúde e a população em geral tenham uma visão clara e abrangente da situação de saúde no estado. Dessa forma, é possível, aos gestores, tomar decisões embasadas em informações atualizadas e agir proativamente em situações que exijam intervenção rápida.
Segundo o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, Edvan Meneses, o dispositivo representa um marco importante para a saúde pública do estado. “Respeitando as limitações éticas e legais, o portal proporciona acesso direto aos indicadores dos agravos, possibilitando que a sociedade civil participe ativamente da construção da consciência sanitária e se envolva na organização e orientação dos serviços de saúde”, afirma.
O Observatório de Monitoramento das Síndromes e Leitos Pediátricos apresenta dois painéis essenciais para o acompanhamento da saúde da população do Acre.
Monitoramento de Leitos – Srag Pediátrico: permite o acompanhamento em tempo real da ocupação de leitos destinados a pacientes com a síndrome respiratória aguda grave (Srag) Pediátrica. Oferece a possibilidade de verificar a disponibilidade de leitos e a taxa de ocupação.
Monitoramento de Síndromes Gripais: fornece informações sobre a ocorrência e distribuição das síndromes gripais no estado, auxiliando na identificação de tendências e no planejamento de ações de prevenção e controle.
O secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, entende que se trata de uma ferramenta valiosa para a gestão da saúde pública, pois “fortalece o controle social, a possibilidade de a população fiscalizar e garantir uma assistência mais adequada às suas necessidades”.