O governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), participou nesta segunda-feira, 13, de audiência pública em alusão ao Fevereiro Roxo, na Câmara Municipal de Rio Branco. A campanha foi criada em 2014, como forma de conscientizar a população em relação a três doenças: lúpus eritematoso sistêmico, doença de Alzheimer e fibromialgia.
Apoiada pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), o Fevereiro Roxo visa informar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce em casos como esses. Apesar de serem distintas, as doenças têm em comum o fato de não possuir cura.
A audiência pública teve o intuito de debater a importância de políticas públicas voltadas para pessoas que sofrem com essas doenças. Representando a Diretoria de Regulação e Redes de Atenção da Sesacre, como responsável pela Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, Liliane Maia foi convidada para demonstrar as políticas públicas instituídas pelo Estado e as demandas articuladas para melhorar os serviços dirigidos aos portadores de fibromialgia e lúpus.
“A importância das audiências públicas é de debater e alinhar as problemáticas que envolvem a qualidade da assistência e o atendimento aos referidos agravos e nós, como Sesacre, somos parceiros e estamos à disposição para ajudar nessa causa”, afirmou.
A vereadora Lene Petecão, anfitriã da audiência, explicou que as mulheres são as mais afetadas por essas doenças e precisam ter conforto em seu tratamento. “Com esse debate, poderemos ajudar e cobrar a assistência devida para os pacientes. Temos que garantir a instituição de políticas para que essa população possa ser devidamente assistida”, ressaltou.
Emocionada, a paciente Eudineide Soares relatou aos presentes que há 11 anos é portadora de lúpus e de uma doença autoimune, informando que o tratamento é muito difícil, pois acarreta inflamações em várias partes do corpo, especialmente articulações, pele, rins, medula óssea, coração, pulmões, olhos e cérebro.
“Esperamos que essa audiência ajude a melhorar o nosso cotidiano, que os medicamentos sejam mais acessíveis e que quem sofre com lúpus e fibromialgia consiga ter uma nova perspectiva de vida”, frisou.