O governo do Estado do Acre por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) trabalha diariamente no monitoramento da gripe H1N1 (influenza). Para isso, tem unidades sentinelas, sendo duas em Rio Branco (Huerb e UPA do Segundo Distrito) e uma em Brasileia (Hospital Wildy viana).
Semanalmente são coletadas as amostras que são encaminhadas para um laboratório de referência. A partir das amostras das unidades em Rio Branco foram notificados nove casos positivos que, de acordo com a equipe técnica, já estão sob controle. Porém, quando os casos acontecem, todas as medidas são tomadas no tratamento, inclusive o fornecimento da medicação, para evitar maiores danos causados pela doença.
Além dos 9 casos notificados, há o registro de um óbito de um paciente que veio de Porto Velho (RO), que deu entrada no sistema já com a doença no início do mês de janeiro. Dos casos notificados, todos já estão em tratamento e o quadro dos pacientes é estável.
A influenza se diferencia do resfriado comum porque neste os sintomas são do pescoço para cima. Já a influenza as dores ocorrem em todo o corpo, além da ocorrência de secreções e tem como principal sintoma a febre muito elevada.
Além do monitoramento diário, a Sesacre também realiza a capacitação dos profissionais que avaliam as amostram que vão para o laboratório. O acompanhamento da doença é realizado durante todo o ano e não apenas nos meses de maior incidência em que ela ocorre.
A campanha anual contra influenza, que precisa do aval do Ministério da Saúde (MS), também poderá ser antecipada a fim de ajudar a combater os casos que estão sendo notificados. Como regra ela inicia em abril, mas como já houve óbitos em Manaus (AM) e Porto Velho (RO), antecipar a vacinação é uma alternativa para que a doença permaneça sob controle no Estado.