A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) continua com a agenda de visitas ao interior do estado. A quinta-feira, 16, foi dedicada a ouvir produtores, vereadores, prefeito e as entidades que representam a produção rural de Acrelândia.

O município é considerado o principal polo agrícola do estado. As produções de banana e café se destacam. Existe cerca de 1.320 hectares de plantação de banana, o que corresponde a um milhão de cachos da fruta por safra. Já o café, são mais de 600 mil pés cultivados. Outro forte interesse dos produtores rurais é a piscicultura.

Na primeira parte da agenda um encontro com lideranças do sindicato dos trabalhadores rurais e de associações de produtores que representam os quase dois mil produtores rurais de Acrelândia. Em pauta os investimentos que serão realizados ao longo do ano no fortalecimento da agricultura familiar.

Nalson Ventura que é presidente da Associação de Produtores Porto Luiz 1, onde vivem 273 famílias de agricultores familiares, saiu satisfeito do encontro. “A gente precisa de assistência técnica pra produzir. A Seaprof vai apoiar ainda mais os pequenos produtores que não têm condições de crescer sem a ajuda do governo”, destaca.

A segunda parte da agenda foi reservada para o estreitamento das relações da Seaprof com a câmara de vereadores e a prefeitura municipal. “Estamos aqui para ajudar a Seaprof a fortalecer ainda mais a nossa produção rural”, afirma Nerecil Souza, presidente da Câmara de Vereadores de Acrelândia.

No encontro com o prefeito, a discussão girou em torno do fortalecimento da parceria entre município e governo para ampliar o apoio aos produtores familiares. “Com essa crise financeira a gente precisa se unir para ajudar no desenvolvimento do município”, diz Jonas Dales, prefeito de Acrelândia.

Glenilson Figueiredo, titular da Seaprof, se disse satisfeito com as reuniões. “O resultado aqui foi mais que positivo. Daqui trinta dias voltaremos com o nosso planejamento de ações para que os próprios produtores possam decidir quais são os investimento prioritários”.