Rio Branco enfrenta a maior enchente da sua história. Na medição das 9h desta segunda, 2, o nível do manancial alcançou 17, 80 metros. São 14 centímetros que o maior registro, em 1997, quando o nível do rio atingiu 17, 66 metros.
A enchente histórica atinge 38 bairros, 14 mil residências e prejudica mais de 50 mil pessoas. E os prejuízos não são apenas na cidade. Centenas de produtores rurais também sofrem com a alagação e estão perdendo toda a sua produção agrícola.
Durante todo o domingo, 1, o secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Glenílson Figueiredo, acompanhado do assessor especial do governo do Estado, José Fernandes do Rêgo, visitou produtores rurais que moram e que cultivam suas plantações às margens do rio para averiguar os estragos provocados pela enchente.
“É impressionante a força dessa enchente. Verificamos vários produtores rurais que perderam tudo que haviam plantado. Por determinação do governador Tião Viana nós estamos dando toda a assistência para tentar amenizar o sofrimento desses agricultores”, destaca Glenílson.
É o caso do produtor ribeirinho Jucélio Cavalcante, que sobrevive da fabricação de farinha e da fruticultura. “Perdi boa parte da minha macaxeira e a água também cobriu a minha plantação de frutas. Situação muito difícil a nossa”, afirma o agricultor.
A visita aos produtores não foi apenas para levantar os prejuízos. Nas comunidades Catuaba, Liberdade e Belo Jardim foram distribuídos 50 cestas básicas de alimentos e 200 litros de água mineral.
“Além de ver de perto os prejuízos, estamos trazendo água e alimentos para ajudar os nossos produtores ribeirinhos nesse momento tão difícil”, afirma Glenílson Figueiredo, titular da Seaprof.