A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e a Central de Articulação das Entidades de Saúde (Cades) discutiram, nesta quarta-feira, 15, uma parceria para auxiliar as comunidades terapêuticas que oferecem tratamento a dependentes químicos. Participaram da reunião representantes de 15 comunidades de Rio Branco e também do interior do estado.

Como a maioria dessas comunidades terapêuticas possuem áreas de terra, a Seaprof vai oferecer apoio e assistência técnica para incentivar a produção agrícola nesses locais. Assim, as entidades poderão obter renda com a venda dos produtos e os dependentes químicos terão uma ocupação, que é parte importante do tratamento.

A parceria animou os representantes das entidades. Raiol Marcelo é da Comunidade Terapêutica Gileade, localizada na Estrada Apolônio Sales, em Rio Branco. O local, atualmente, oferece tratamento para 24 pessoas.

“Essa possibilidade de parceria é muito importante para as comunidades por dois motivos: O primeiro é que precisamos de recursos para manter a oferta de tratamento; o segundo é oferecer qualificação na área de produção rural para quem está tentando se livrar da dependência química”, explica Raiol.

Após essa primeira reunião, a Seaprof vai voltar a se reunir com as comunidades terapêuticas para apresentar as possibilidades de investimentos na área produtiva em cada local.

“Vamos levantar a estrutura das comunidades terapêuticas para saber quais os investimentos que se adequam a cada uma. A partir daí eles decidem o que pode ser produzido. Nosso objetivo é ajudar essas comunidades que fazem um trabalho tão importante para a sociedade”, afirma Glenilson Figueiredo, gestor da Seaprof.