A Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) segue implementando ações para elaboração do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+) e na manhã desta quarta-feira, 17, realizou uma reunião com representantes de 25 instituições da área ambiental e produção rural para as devidas tratativas sobre os passos seguintes até o objetivo final de conclusão do plano.
Durante a reunião foram definidas as instituições que irão compor o Grupo Gestor Estadual (GGE). Esse grupo irá participar de uma oficina para avanços do plano estadual, com a definição de metas e políticas públicas que integram o Plano ABC+, para posteriormente monitorar e executar as ações propostas até 2030.
“O plano vai ao encontro dos anseios mundiais em produção sustentável, pois incentiva a transferência de tecnologias comprovadas cientificamente com baixa emissão de carbono, para o produtor familiar cultivar nesses termos, com possibilidades de agregação de valor aos produtos”, avaliou a engenheira agrônoma da Seagri, Éllen Albuquerque Abud.
O Plano ABC+ foi criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com o objetivo de planejar as ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis. Após o primeiro ciclo, entre 2010 e 2020, foi estendido por mais 10 anos, 2020-2030, e denominado Plano ABC+, buscando melhorar as metas alcançadas e atingir novas.
Tem como objetivo promover a redução de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) no setor agropecuário. Para tanto, reforça o exitoso estímulo à adoção de sistemas, práticas, produtos e processos de produção sustentáveis (SPSABC), fundamentados em bases técnico-científicas.
Dentre elas, Práticas para Recuperação de Pastagens Degradadas (PRPD), Sistema de Plantio Direto (SPD), Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária Floresta (ILPF), Sistemas Agroflorestais (SAF), Bioinsumos (BI), Sistemas Irrigados (SI), Florestas Plantadas (FP), Manejo de Resíduos da Produção Animal (MRPA) e Terminação Intensiva (TI).
Também prevê o fortalecimento das estratégias de adaptação à mudança do clima e incorpora o conceito de Abordagem Integrada da Paisagem (AIP) à gestão do uso do solo nas propriedades rurais, microrregiões e territórios.