Micro e pequenos empreendedores informais da Economia Solidária que se reúnem em grupos solidários, familiares que trabalham em conjunto, pessoas que cooperam entre si terão acesso a microcréditos de 300 a 15 mil reais. A parceria firmada entre a Secretaria de Empreendedorismo e Turismo (Seet) e Banco da Amazônia disponibiliza a esse público, de forma desburocratizada, recursos na ordem de R$ 50 milhões por meio do programa de Microcrédito Produtivo Orientado (MPO) Amazônia Florescer.
Para ter acesso ao microcrédito é necessário apresentar documentos pessoais (RG e CPF), comprovante de residência e desenvolver atividades das áreas do comércio, serviço e indústria como salão de beleza, mercearias, lanchonete, oficinas, ateliê de costura, por exemplo.
O dinheiro poderá financiar o capital de giro para a compra de matéria-prima, insumos e mercadorias e investir em máquinas, equipamentos, ferramentas, instalação do negócio e a realização de pequenas reformas. O prazo para pagamento será conforme a necessidade da atividade. A taxa de juros mensais será de 2,4% e a Taxa de Abertura do Crédito (TAC), de 3%.
O governo, por meio da Seet, entra na parceria com a divulgação, montagem de turmas para os cursos e captação do público-alvo do microcrédito. Quatro turmas, de 22 pessoas cada, começam na próxima segunda-feira, 10, o curso ‘Como desenvolver a gestão de empreendimentos econômicos solidários fortalecendo o empreendedorismo’. Na terça, a secretaria de Empreendedorismo e Turismo e o Banco da Amazônia apresentarão a linha de crédito para estes empreendedores, que deverão fazer posteriormente o curso de Educação Financeira.
“A ideia é ofertar para a nossa clientela – grupos solidários, grupos familiares que trabalham em conjunto – a possibilidade desse microcrédito. Cada uma dessas pessoas que tiverem acesso a esse crédito produtivo vai receber orientação e assessoria”, explica a secretária Eliane Sinhasique.