As forças de segurança do Acre terão, a partir de janeiro de 2021, um novo suporte para execução das ações integradas. A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) instalou o Conselho Integrado de Gestão Operacional (Cigo), formado por representantes das políciais Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Instituto Socioeducativo (ISE) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
O conselho será presidido pelo secretário adjunto da Sejusp, Maurício Pinheiro, e um de seus principais objetivos é atuar na redução dos índices de criminalidade no estado.
O secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar dos Santos, reuniu todos os membros do conselho na manhã desta quarta-feira, 9, quando apresentou o Plano Nacional de Segurança Pública, seus indicadores e as metas que devem ser alcançadas no ano que vem.
Entre as principais estão a redução no número de homicídios e crimes violentos, enfrentamento às estruturas do crime organizado, elevação do nível de percepção de segurança da população, fortalecimento do aparato de segurança e do controle nas regiões de fronteira, portos e aeroportos e redução da violência contra a mulher.
De acordo com o secretário, as variáveis utilizadas nos indicadores da criminalidade mostram que em 2019, o Acre foi o 3º estado que mais reduziu o número de homicídios. A instalação do Cigo, ele explica, vai estabelecer metas que precisam ser alcançadas a partir das ações integradas das forças de Segurança, com a criação também do Centro Integrado de Inteligência, que reunirá todas as informações necessárias para ofertar o suporte nas ações de combate ao crime.
“Vamos estabelecer metas e cobrar resultados. Ao definirmos essas ações para impactar na redução dos indicadores de violência, vamos empregar toda a estrutura necessária para atingirmos nossas metas”, pontua.
Para 2021, pelo que foi elaborado no planejamento estratégico do Cigo, estão entre as principais metas as seguintes ações: aumentar a elucidação de delitos, reduzir crimes contra vida e roubos, promover recuperação de bens e patrimônio, prevenir e reprimir situações de exploração sexual.