As cidades de fronteira com o Peru e a Bolívia, que são portas de entrada dos refugiados haitianos, também têm recebido imigrantes ilegais de várias outras nacionalidades. Entre elas, o número de senegaleses e dominicanos têm aumentado nos últimos meses – já são cerca de 670 e 150, respectivamente.
Com o mesmo objetivo dos haitianos, os senegaleses e dominicanos também buscam no Brasil uma oportunidade de emprego e melhor qualidade de vida. O Senegal possui uma das economias mais estáveis da África, entretanto, a pobreza e o desemprego são altos, assim como na República Dominicana, que possui fronteira terrestre com o Haiti.
O governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), tem buscado soluções para o problema da imigração irregular com os governos da República Dominicana e Senegal, porém, somente a primeira tem mantido dialogo e enviou representantes em duas reuniões no Acre. Já o governo do Senegal não tem atendido as notificações enviadas pela Sejudh.