Com o tema “Desafios da avaliação na prática docente: Respeitando as diferenças”, educadores, gestores e estudantes da rede estadual de ensino estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, 8, no auditório da Uninorte, para analisar a interrelação da Educação Especial no ensino regular no processo avaliativo das pessoas com deficiência.
O evento foi promovido pela Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), por meio do Centro de Atendimento Educacional Especializado Dom Bosco, e outras instituições de governo.
O sistema educacional de inclusão passa por diversas mudanças e tem conseguido cada vez mais respeito e diversidade. Essa iniciativa tem garantindo a convivência e a aprendizagem de todos os alunos que buscam mais qualidade no ensino.
A coordenadora da equipe de formação do Dom Bosco, Francisca Machado, doutora em Educação Inclusiva, destaca a importância da qualificação dos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) para o fortalecimento da inclusão nas escolas.
“Nossa intenção é mostrar para a sociedade o que está sendo feito e o que precisamos melhorar no ensino especial, onde a inclusão exige participação ativa do aluno com necessidades especiais. A comunidade escolar precisa ser sensibilizada durante as dinâmicas e a criatividade que é o nosso maior desafio”, enfatiza a coordenadora.
As práticas educacionais desenvolvidas com os alunos especiais garantem a participação de forma positiva das pessoas com deficiência física, intelectual, visual, auditiva e múltipla. Essas ações evidenciam os esforços dos educadores em ensinar os alunos e mostrar boas práticas.
A educação especial está se modernizando no ambiente escolar. Atualmente as redes de apoio existentes são compostas pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) e pelos profissionais da educação especial como intérprete, professor de braille, libras, da saúde e da família.
A professora de ensino especial Rosilda Moura lembra que os conteúdos repassados pelos professores em sala de aula são objetos importantes de aprendizagem.
“O papel do educador é ajudar nas atividades que o aluno tem mais dificuldades no aprendizado, incentivando o estudante a se sentir capaz de realizá-las. É com essa dinâmica que o professor seleciona procedimentos de ensino e de apoio para compartilhar, confrontar e resolver pequenas dificuldades”, explica.
Chelly Fahat, aluna da escola Dom Bosco, portadora de Síndrome de Down, relata que se sente muito feliz em estudar na escola.
“O Dom Bosco é a minha segunda casa. Comecei a estudar com quatro anos de idade e ao longo desse tempo aprendi muitas coisas com os professores e colegas. Minha maior paixão é a dança e confeccionar tapetes para vender. Tudo isso devo a escola, que sempre tem um carinho e atenção especial comigo”, disse a aluna.