Está sendo realizado desde a última segunda-feira, 17, no auditório do Hotel Pinheiro, no Centro de Rio Branco, o Curso Básico de Vigilância Epidemiológica.
O evento é uma atualização para os profissionais da área da saúde que facilitará na leitura e identificação de doenças relacionada às hepatites virais no Acre.
O objetivo do curso é instrumentalizar os profissionais da área da saúde para coordenar, planejar e executar as ações de vigilância das hepatites virais em seus locais de trabalho, dando mais agilidade ao início dos tratamentos aos pacientes infectados pelos vírus.
Hepatite é um termo genérico que significa inflamação do fígado. Pode ser causado por medicamentos, doenças autoimunes, metabólicas e genéticas, álcool, substâncias tóxicas e vírus.
A hepatite é dividida em cinco etiologias de vírus A, B, C, D e E. Podem ser caracterizadas como epidemiológicas, clínicas, imunológicas e laboratoriais distintas.
De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), o Acre é o Estado brasileiro que lidera o ranking nacional de pessoas com incidência de hepatites A, com 38,1% – a média nacional é de 3,2%.
Possui 116,2% de incidência de hepatite B, enquanto a média nacional é de 9,2%. Para a hepatite C, Rio Branco está entre as 11 capitais com o valor maior que a média nacional, com 48,8%, e a média do país é de 6,7%.
“Por meio desta atualização, poderemos melhorar nossos atendimentos nas unidades de saúde do Estado, tentando cada vez mais diminuir o índice de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite e tirando o Acre da liderança desse ranking nacional”, explicou Mônica Morais, técnica do Serviço de Assistência Especializada (SAE).
O curso será realizado até sexta-feira, 21, abordando novas temáticas ministradas por outros facilitadores. Na quinta e sexta, será abordada a temática de transmissão vertical do HIV/Aids e sífilis, com o médico Marcos Kley.