No Brasil, a luta contra a AIDS completou 30 anos. E o planejamento para 2015 continua focado em prevenção e atendimento aos casos notificados e portadores do vírus HIV. A distribuição de mais de 11 milhões de camisinhas está prevista nos municípios durante todo o ano, além das ofertadas na capital.
“O planejamento vai de acordo com a realidade local e a porcentagem da população sexualmente ativa”, explica o responsável pela vigilância epidemiológica Nelson Guedes. A distribuição atende ainda campanhas, população carcerária, ONGs, eventos locais, polícias e casa da infância e adolescentes.
A primeira ocorrência de HIV no Acre foi em 1987, cinco anos depois da descoberta da doença em território nacional. E de lá para cá, registram-se 778 casos e 236 óbitos. Só no ano de 2014, foram notificados 40 novos casos no estado e a maioria dos infectados são homens. Rio Branco, Sena Madureira e Mâncio Lima apresentam os maiores índices.
A sobrevida de pessoas infectadas está relacionada ao reconhecimento precoce, por isso incentivam-se os testes rápidos, que estão disponíveis nas unidades de saúde. As diagnosticadas são acompanhadas pelo Serviço de Assistência Especializada (SAE) no Hospital das Clínicas, local que tem sido realizados de 1200 a 1400 atendimentos mensais, de acordo com os dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
“Temos uma equipe multidisciplinar e o primeiro passo é a coleta de sangue, que a partir da contagem da carga viral de CD4 será determinado o tratamento”. Cerca de 700 medicamentos são distribuídos mensalmente.