O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) vai continuar em 2017 investindo em parcerias para proporcionar oportunidades de capacitação aos técnicos e produtores rurais no estado.
Nesta segunda-feira, 2, o instituto anunciou a celebração de dois termos de cooperação que serão desenvolvidos ao longo do ano.
Um deles é com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), para a oferta de cursos de capacitação de agente vacinador contra a brucelose.
A doença, infectocontagiosa, pode trazer prejuízos ao rebanho bovino, principalmente o gado leiteiro, e infectar o homem por meio do contato com animais infectados ou pelo consumo de carne, leite e seus derivados.
Para combater a brucelose, os produtores rurais são obrigados a vacinar fêmeas com idade entre 3 e 8 meses. A vacina, por conta dos riscos, deve ser aplicada por um agente vacinador devidamente capacitado.
“Recebemos as demandas de capacitação de associações e sindicatos rurais e promovemos, em parceria com o Senar, esses cursos. É de extrema importância, porque a brucelose é altamente contagiosa e perigosa para animais e humanos”, destaca Francisco Ferreira, coordenador do programa de controle e erradicação da brucelose no Idaf.
Profissionais da Seaprof vão emitir a Permissão de Trânsito Vegetal
Outro termo de cooperação técnica que vai ser assinado nos próximos dias é com a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e vai permitir que os engenheiros agrônomos e florestais da instituição emitam a Permissão de Trânsito Vegetal (PTV).
O documento é exigido para o transporte de qualquer produto ou subproduto de origem vegetal que saia do Acre para qualquer estado do país.
Como o Idaf não possui capacidade técnica suficiente nos escritórios do interior do estado, os profissionais da Seaprof serão capacitados para atender a demanda.
“Toda parceria firmada com o objetivo de ajudar os produtores rurais nos deixa satisfeitos. Dessa forma, nossos profissionais vão poder auxiliar nesse trabalho do Idaf, que é muito importante para que a nossa produção vegetal possa ser comercializada com outros estados”, afirma Thaumaturgo Neto, gestor da Seaprof.