Fim de ano, um ciclo fechando e outro iniciando. Para muitos que integraram a equipe do governo Tião Viana, esse período fica ainda mais simbólico.

A simbologia do muito que foi feito e a certeza que várias boas sementes plantadas ainda trarão belos e doces frutos no futuro.

Também tem sido um momento de reflexão e orgulho. Fizemos tudo que queríamos? Certamente não! Mas sabemos que fizemos muito mais do que podíamos.

E é sim, com muito entusiasmo, que olhamos e percebemos o que foi possível esse governo realizar, se agigantando diante de tantos desafios e crises enfrentadas.

Ora, quem não se lembra do isolamento provocado pela cheia do Rio Madeira? E a crise econômica que se fortaleceu e veio como uma avalanche por todo o país a partir de 2015, com consequências cruéis.

A crise política nem se fala, um grande palco midiático para a intolerância.

Enchentes que trouxeram as forças das águas, seca que ameaçou esvaziar torneiras e chuveiros, o combate à corrupção, tendo que ser enfrentado em processos internos, algo que sempre foi encarado pelo governador com responsabilidade e seriedade.

E a entrada dos haitianos no Brasil, por meio do Acre, foi uma aula que esse estado deu de humanização. Mais de 50 mil imigrantes encontraram em solo acreano abrigo, amor e solidariedade.

Como integrante da equipe do governo Tião Viana desde o primeiro mandato, acompanhei todos esses momentos, e dizer qual o mais difícil é uma tarefa impossível, pois cada um veio com sua peculiaridade, força e efeito.

Mas do lado de cá sempre me deparei com um comportamento ao adentrar a sala ocupada pelo governador Tião Viana: a coragem e a ousadia em enfrentar os desafios. Junto a ele uma equipe que se inspirou nesse comportamento para ter forças e continuar lutando. Hoje, essa equipe tem orgulho em ver números que refletem no resultado das políticas públicas aplicadas por essa gestão, por esse governo.

Quando falamos do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), nos deparamos com a realidade de o Acre ter obtido alto índice, o alto desenvolvimento.

Na educação, o Estado foi apontado pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) como o primeiro da região Norte e o sétimo do Brasil no ensino médio, no fundamental é o primeiro do Norte e sexto do país (do 6º ao 9º ano).

Na segurança pública, ao contrário dos que alguns apontam como transferência de responsabilidade, o Acre foi o segundo estado do país que mais investiu na área, mesmo entendendo que a luta contra as organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas, deve ser em conjunto, em uma ação integrada nacionalmente e internacionalmente, envolvendo os países vizinhos.

Afinal, a Amazônia virou o portão de entrada de drogas e essa luta é injusta se tratada de maneira isolada, diante de nossas dificuldades logísticas e geográficas.

A política do governo Tião Viana foi pautada em uma gestão ampla, interligando todas as suas áreas para um bem comum, sempre entendendo que evolução econômica não pode ser trabalhada dissociada da inclusão social e do compromisso com um desenvolvimento sustentável.

O Novo Acre é construído por todos nós a cada novo dia. Com investimentos que superam um bilhão de reais na produção e agroindustrialização. Com inclusão capaz de deixar um grande legado para o desenvolvimento humano.

*Andréa Zílio é jornalista – atualmente na função de Secretária de Estado de Comunicação