“Hoje recebemos um paciente da infectologia que possui um estado avançado de tuberculose e para que esse vírus não contamine os demais, existem tecnologias que foram implantadas em nossa estrutura”, explica a gerente da UPA Franco Silva, Mirtes Goes. A impermeabilização e as adequações são partes dessas medidas que têm garantido a segurança nas internações.
A UPA da Sobral conta com isolamento, apoiando a demanda dos hospitais que possuem essa área de internação, mas que muitas vezes os leitos estão ocupados. Então, a estrutura desse prédio foi pensada para garantir a eficácia dos tratamentos que seriam oferecidos, obedecendo as adequações e recomendações do Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O diferencial atmosférico é uma importante ferramenta de segurança contra contaminações. “Ele é pensado de maneira que, quando eu abro a porta, o ar que está aqui dentro não sai para as outras áreas da UPA. Ele fica aqui dentro, o ar de fora que entra”, explica o gerente de enfermagem Michel Paes, sobre o processo de pressurização. Da mesma forma ocorre na ventilação mecânica, na qual o ar que é jogado para fora é filtrado, devido a adequações realizadas no ar condicionado, para que também não vá para o ambiente externo.
“Nós temos capacidade para atender grande parte dos pacientes de emergência que nos procuram. As ocorrências mais comuns são vítimas de acidentes, dor no peito e dor no abdômen aguda, falta de ar severa, desmaio e traumas de quedas”, revela Paes. A maior parte da demanda é trazida pelo SAMU. A Unidade de Pronto Atendimento da Sobral realiza uma média de nove mil atendimentos mensalmente.