“Pela TV a gente presta mais atenção”. Pelo menos para Carlos Daniel Oliveira, 14 anos, está sendo assim. Ele estuda no 9º ano do ensino fundamental, anos finais, na Escola Franklin Roosevelt, em Plácido de Castro. No município, as aulas podem ser assistidas por meio de parabólica.
E ele está contente com o novo método de ensino adotado pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) há pouco mais de um mês. “Assisto todas as aulas há mais de um mês, desde que elas começaram a ser transmitidas. Tenho uma televisão só para assistir”, faz questão de dizer.
As aulas do Carlos (do 9º ano) são transmitidas todas as quintas-feiras pela Amazon Sat (em Plácido se assiste pela parabólica), por meio do Projeto Escola em Casa, desenvolvido pelos técnicos da SEE especialmente para atender as demandas das aulas remotas com a suspensão das presenciais.
Carlos, na verdade, tem saudades das aulas presenciais, diz que se tem mais interação com o professor, mas faz questão de reafirmar o sucesso das videoaulas. “Eu acompanho as aulas desde o início e esse modelo de Ensino a Distância (EAD) tem sido muito bom”, afirma.
Seu sentimento é compartilhado pela professora Miracélia Alves Coelho, assessora pedagógica do núcleo da SEE em Plácido de Castro. Para ela, a modalidade de ensino a distância rompe barreiras e tem a possibilidade de alcançar um número muito maior de alunos e até de pessoas.
“Esse modelo de ensino a distância é muito bom, reafirma o compromisso com a boa educação e é um caminho importante para que o aluno continue estudando, continue na escola em tempos de pandemia”, diz.
Na Franklin Roosevelt, aliás, faz questão de dizer a professora Nilza Conrado, gestora escolar, a modalidade de ensino a distância tem atingido a totalidade dos alunos. “Para você ter uma ideia, em relação aos audioaulas, mesmo não tendo as emissoras aqui em nosso município, baixamos os áudios e disponibilizamos nos grupos”, informa a gestora.